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Comunistas assinalaram os 100 anos do PCP em Fafe.

Os 100 anos do Partido Comunista Português foram assinalados este sábado, na praça 25 de abril, numa ação onde estiveram presentes Lucas Barros, da Juventude Comunista Portuguesa, Maria do Carmo Cunha e Alexandre Leite, ambos da Comissão Concelhia de Fafe e da Direção da Organização Regional de Braga do PCP.

Na sua intervenção, o jovem comunista fafense Lucas Barros lembrou que “o PCP foi o único partido que resistiu durante 48 anos de fascismo quando se praticavam a exploração e as maiores atrocidades sobre povo e os trabalhadores. Aqui em Fafe, também, centro de intensa atividade contra o regime opressivo, sempre estiveram ligados os comunistas. Vencido esse primeiro obstáculo, depois em momentos como o ataque ao Centro de Trabalho do PCP em Fafe, ou durante a aguerrida perseguição aos comunistas no Norte do país, houve homens e mulheres resolutos e dignos, que não baixaram os braços na luta pela democracia e Liberdade. Mesmo nesses duros tempos, o PCP conseguiu manter a ligação às aspirações juvenis e estudantis, o que levou a que gerações e gerações de jovens comunistas fossem alvo da perseguição e repressão fascistas. Nunca viraram a cara à luta e foram força determinante para abrir o caminho de Abril.”


Em nome da Comissão Concelhia, Maria do Carmo Cunha deu exemplos de como as políticas de direitas levadas a cabo pelos diversos governos diminuíram o acesso aos serviços públicos por parte da população fafense. Para além do exemplo do Hospital de Fafe entregue à Santa Casa da Misericórdia, Carmo Cunha referiu outras consequências das erradas escolhas políticas: “o fecho, ao longo de anos, de escolas, nas diversas freguesias, levando à desertificação destas, com a fuga da população mais jovem para a cidade ou para as suas proximidades, neste caso com a conivência da nossa Câmara Municipal. A extinção das freguesias, que deixou as populações mais carenciadas e envelhecidas, ainda mais desprotegidas; o Tribunal que, não tendo fechado, perdeu várias valências e funcionários, obrigando os fafenses a terem de ir a Guimarães para a resolução de grande parte dos seus litígios judiciais; no caso do nosso tribunal é chocante que passado mais de um ano da mudança de local do Registo Civil, ainda não se tenham iniciado as tão urgentes obras de melhoria do edifício. Os CTT, que, embora não tendo fechado em Fafe, sendo um serviço público essencial, depois de privatizados, todos sentiram a diferença da qualidade do serviço prestado, com atrasos sucessivos na entrega da correspondência.”


Na sua intervenção, Alexandre Leite afirmou “Quem escrever com objetividade a história do nosso País nos últimos 100 anos encontrará sempre os comunistas portugueses, não como espectadores da realidade, mas como agentes ativos das transformações nas primeiras linhas de combate, tomando parte do lado certo dessa história em defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo e do País; pela liberdade, a democracia, o progresso social, a paz e a independência nacional; pelo socialismo; pela solidariedade internacionalista entre os trabalhadores e os povos de todos os países”.

Falando sobre a atualidade, Alexandre Leite referiu ainda que “Muitos destes problemas estão hoje agravados pela epidemia e pelo aproveitamento que o grande capital dela faz, para servir os seus interesses imediatos de acumulação e maximização do lucro, aprofundando a exploração e as desigualdades com o aumento do desemprego, os cortes de salários, mas também com os encerramentos compulsivos de atividades, ampliando problemas sociais que atingem, em particular os trabalhadores, as crianças, a juventude e as mais diversas camadas da população”.

Alexandre Leite, abordando os objetivos estratégicos do Partido acrescentou: “Assinalamos 100 anos de vida e de luta do nosso Partido e aqui estamos determinados a afirmar que o Partido Comunista Português é portador de um projeto de futuro. Um projeto alternativo, assegurando que Portugal não está condenado ao atraso e à dependência! Um projeto, consubstanciado no seu Programa, visando a realização de uma Democracia Avançada, vinculada aos valores de Abril, visando responder às necessidades concretas da sociedade portuguesa para a atual etapa histórica”.

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