Na passada quinta-feira (6 de outubro), foi lançada junto da comunidade portuguesa em Paris, a segunda edição do livro “Crónicas-Comunidades, Emigração e Lusofonia”.
A segunda edição da obra, revista e aumentada, que reúne as crónicas que o historiador Daniel Bastos tem escrito nos últimos anos na imprensa de língua portuguesa no mundo, foi apresentada no Consulado Geral de Portugal em Paris.
A sessão de apresentação, que encheu o salão Eça de Queirós, no Consulado Geral de Portugal em Paris, de emigrantes, lusodescendentes, empresários, dirigentes associativos, autoridades consulares e órgãos de informação da diáspora, esteve a cargo de Paulo Pisco, deputado eleito pelo Círculo da Europa, que destacou o livro como “um trabalho extraordinário que compila pedaços dispersos da memória dos portugueses no mundo”. Segundo o deputado, Daniel Bastos tem contribuído ao longo dos últimos anos para “a valorização e dignificação da emigração portuguesa, uma força transformadora com enorme potencial económico, cultural, político e linguístico”.
Nesta segunda edição da obra, composta por mais de duas centenas de crónicas, e prefaciada pelo advogado e comentador Luís Marques Mendes, o escritor e historiador revela o empreendedorismo, as contrariedades, a resiliência e a solidariedade das comunidades portuguesas, a riqueza do seu movimento associativo, e as enormes potencialidades culturais, económicas e políticas que as mesmas representam nas pátrias de acolhimento e de origem.
Refira-se que ao longo deste e do próximo ano, estão previstas várias sessões de apresentação do livro, cuja capa é assinada pelo mestre-pintor Orlando Pompeu, junto das comunidades portuguesas. E que a segunda edição da obra deveu-se ao mecenato de empresas e instituições da diáspora que partilham uma visão de responsabilidade social e um papel de apoio à cultura.
Historiador, professor e autor de vários livros que retratam a história da emigração portuguesa, Daniel Bastos é atualmente consultor do Museu das Migrações e das Comunidades, sediado em Fafe, e da rede museológica virtual das comunidades portuguesas, instituída pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas.
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