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Fafense que esteve preso por crime que não cometeu quer 532 mil euros de indemnização.

Atualizado: 7 de fev. de 2019

Armindo Castro, o fafense que foi condenado pelo alegado homicídio de uma tia, reclama uma indemnização ao estado português de 532 mil euros, segundo adianta o Jornal de Notícias. Este caso remonta a 2012. Armindo Castro esteve preso dois anos e meio, acabando por ser inocentado, devido à confissão de um vizinho. Numa primeira instância, Armindo Castro confessou o crime à polícia Judiciária, tendo mesmo participado numa reconstituição do crime. No entanto, em tribunal, desmentiu o ato, revelando que só tinha confessado a autoria do homicídio para proteger a sua mãe, pensando que ela poderia estar envolvida. Na altura, em Tribunal, o seu advogado chegou a apresentar provas e dados referentes à sua localização através do telemóvel, bem como recibos de portagens, de que Armindo Castro estava em Gandra, Paredes, onde estudava criminologia. A verdade é que o tribunal ignorou essas provas, condenando-o a 20 anos de prisão, e mais tarde a relação acabaria por reduzir a pena para 12. A confissão de um vizinho acabaria por ilibar Armindo Castro, tendo sido necessário recorrer a um novo julgamento, com três arguidos: Armindo Castro, o vizinho da sua tia assassinada e a esposa, também envolvida no crime. Inocentado no julgamento, Armindo Castro pede agora uma indemnização superior a meio milhão de euros.



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