A Confederação Empresarial da Região do Minho (CONFMINHO) agrega doze associações empresariais do Alto Minho, Cávado e Ave e representa quase 120 mil empresas.
A Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico e Basto (AEFAFE) e mais onze Associações assinaram, esta terça-feira, em Barcelos, um memorando de entendimento para a criação da Confederação Empresarial da Região do Minho (CONFMINHO), numa iniciativa presidida pelo ministro da Economia e apontada como um “exemplo” para o resto do país.
Numa intervenção por videoconferência, o ministro Pedro Siza Vieira sublinhou a importância acrescida que o “ganho de escala” e o “robustecimento” do movimento associativo ganham em tempos marcados pela “terrível crise económica causada pela pandemia de covid-19”.
A CONFMINHO agrega 12 associações empresariais do Alto Minho, Cávado e Ave,
representativas de quase 120 mil empresas, com um volume de negócios de 31.316 milhões de euros e com um peso de 7,8 mil milhões de euros nas exportações.
No memorando de entendimento, lê-se ainda que a região Minho, no contexto do Norte, vale 28% do volume de negócios, 27,8 por cento do total de empresas e 37,9% das exportações.
O documento acrescenta que o Minho é responsável por 72,5% do superavit da balança de pagamentos do Norte, com a contribuição de 3.277 milhões de euros.
“Este movimento que agora se gera irá seguramente criar instituições mais robustas, mais
representativas e por isso mais justificadoras de uma outra atenção por parte do Governo e de apoios para a dinamização da sua atividade”, referiu o ministro da Economia.
As 12 associações empresariais da CONFMINHO integram já a Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) e o Conselho Empresarial do Ave e do Cávado (CEDRAC).
Texto e fotografia: AE Fafe
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