Repartidos por seis autocarros, que partiram às 8 horas da manhã, cerca de trezentos professores fafenses e oriundos de outros concelhos vizinhos, rumam por esta altura até Lisboa, onde este sábado decorre uma grande manifestação. Uma grande mobilização de Fafe para um dia que os professores já apelidaram de "histórico" em termos de mobilização.
O destino é a avenida da Liberdade, na capital portuguesa, onde os professores irão "Marchar pela Escola Pública". A manifestação foi convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop), encerra duas semanas de greve por tempo indeterminado, iniciada em 9 de Dezembro e que deverá prolongar-se, pelo menos, até ao final de Janeiro.
Para além de reivindicações mais antigas relacionadas com a carreira docente, condições de trabalho e salariais, os protestos foram motivados por algumas das propostas do Governo para a revisão do modelo de recrutamento e colocação de professores, que está a ser negociada com os sindicatos desde setembro.
Contestam a possibilidade de incluir outros critérios de seleção, além da graduação profissional, ou de os professores passarem a ser contratados por entidades locais ou pelos próprios diretores. O Ministério da Educação já desmentiu, no entanto, essa informação.
Apesar de as principais reivindicações serem partilhadas pelos sindicatos do setor, a marcha de hoje é iniciativa apenas do STOP e não vai contar com a adesão dos restantes sindicatos, alguns dos quais já tinham agendado uma manifestação, inicialmente para março e entretanto antecipada para 11 de fevereiro.
Fotografias: DR
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