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Arões S. Romão: PS e Unidos a Fafe criticam negociata na Junta


Vítor Castro do PS e Fortunato Novais da coligação Unidos a Fafe, não poupam Cláudia Castro, a presidente da Junta e o acordo feito com José Carvalho Freitas, da LIDA, que acabou por viabilizar o novo executivo. Em Arões fala-se em hipocrisia e chapelada.

Fotografias: Expresso de Fafe

Ambos os candidatos emitiram comunicados onde denunciam um acordo que viola todos os princípios e valores da palavra. Fortunato confirma mesmo terem existido negociações de Cláudia Castro com a coligação pela qual foi candidato. Nas duas comunicações enviadas aos órgãos de comunicação social, Vítor Castro e Fortunato Novais, denunciam a hipocrisia e falta de lealdade para com o povo de Arões.

Leia os dois comunicados:

Comunicado PS Arões:

1.º Consideramos indigna e lamentável a postura de Cláudia Castro, cidadã mais votada nas últimas eleições autárquicas, representante da lista independente Fafe Sempre, pessoa a quem coube a responsabilidade de condução dos trabalhos com vista à formação do novo Executivo e de constituição da nova Mesa da Assembleia de Freguesia, desde o dia das eleições.

Recordamos que esta cidadã foi responsável, na reunião de 21 de outubro, por uma ilegalidade, que viria a tornar nulos os resultados e as deliberações então tomadas em primeira reúnião, revelando, desde logo, um profundo desconhecimento e atropelo da e pela lei.

2.º Esta cidadã, mesmo depois de alertada para a irregularidade/ilegalidade do ato, não se dignou contactar os outros cidadãos democráticamente eleitos, no intuíto de solucionar o embróglio por si criado, querendo impor à freguesia de Arões S. Rom

ão uma Junta e uma Assembleia ilegalmente constituídas.

3.º Tendo da ilegalidade por si cometida obtido confirmação (pelo parecer da CCDRN ) que entretanto solicitou e recebeu mas não dando conhecimento aos restantes eleitos, quis impor a estes, na reunião de 15 de novembro uma votação, não prevista na Ordem de Trabalhos, para anular os efeitos da reunião do dia 21 de outubro, não se mostrando nem aí capaz de entender a gravidade do seu erro e as consequências que o mesmo acarretou, ou seja, não poderia colocar à votação uma ilegalidade.

4.º Relativamente à preferência, ontem manifestada pela cidadã mais votada em relação a José Carvalho Freitas (do movimento LIDA X) para o cargo de Presidente da Assembleia, depois de em 21 de outubro, ter proposto para o mesmo cargo Domingos Leite (da coligação Unidos a Fafe), consideramos injusta e incompreensível a pública desprestigiação feita ao deputado Domingos Leite, que nos merece hoje, como nos merecia em 21 de outubro, a mesma estima e consideração.

5.º Relativamente a esta troca de nomes para o cargo de Presidência da Assembleia de Freguesia, consideramos estranhos os fundamentos que terão levado José Carvalho Freitas (o agora eleito Presidente da Assembleia de Freguesia) a emudecer as duras críticas feitas à pessoa e ao exercício político de Cláudia Castro durante o anterior mandato e na campanha eleitoral, dando o dito por não dito, tornando (num passe de magia) mentira, as “verdades” que antes espalhou aos aronenses e afirmando no ato de tomada de posse não ser uma extenção da lista independente Fafe Sempre.

Concluímos, deste modo, que José Carvalho Freitas apresenta um discuso vacilante, demagógico e enganador. O povo de Arões não o esquecerá, acrdeditamos!

6.º Consideramos incompreensível a demora de 52 dias para se formar uma nova Junta, facto que atesta as reais dificuldades de Cláudia Castro e a sua equipa, para assumir as suas responsabilidades e gerir a autarquia da Vila de Arões, facto que muito nos preocupa!

7.º O Partido Socialista manter-se-á, como tem feito, ao lado da verdade e em prol dos interesses da Freguesia de Arões S. Romão, exercendo de modo atento, vigilante e construtivo o papel de oposição para que foi mandatado.

Comunicado Unidos a Fafe:

Em condições normais, este texto começaria com as felicitações ao novo executivo e aos membros da nova mesa da Assembleia de Freguesia, eleitos na véspera. Mas não o faço! Nem o posso fazer! Por motivos óbvios, e por entender que não foram salvaguardados os interesses dos Aronenses. Isto tudo não passa de mais uma negra página da história da democracia em Arões e do nosso Concelho.

Como é possível um entendimento entre pessoas que, do dia para a noite, passam de inimigos de “sangue” a amigos, relembrando que estamos a falar de aluna e mestre, já que foi o Sr José Carvalho Freitas que a lançou para a ribalta política, e que, por ironia do destino ou não, hoje lhe estende a mão. Pessoas num passado recente, denegriram-se publicamente e mutuamente, em assembleias de freguesia, na campanha eleitoral, nos jornais… E mais recentemente na assembleia de freguesia de 15 de Novembro, utilizando termos pejorativos como “a menina”, “a incompetente”, etc. … Chegando mesmo a actual Presidente de Junta a afirmar que o seu primeiro mandato foi condicionado pelo legado de dívidas e processo judiciais, deixados pelo agora Presidente da Assembleia de Freguesia. Há pouco menos de uma semana, este “fraco executivo”, palavras do Sr. José Carvalho Freitas, não merecia o seu voto, e agora já mereceu. Que credibilidade merece esta pessoa e este executivo? Isto é prova que na política vale tudo! Mas não deveria ser assim! Não pode ser assim! Onde estão os valores! Depois ainda se admiram que a classe política esteja tão mal conotada, são posturas destas que afastam as pessoas da política e das urnas.

“Pelo verdadeiro Amor a Arões”, slogan tão apregoado na campanha política, onde está ele, esse Amor, agora? Será que alguma vez existiu? Esta coligação em nada serve os interesses da nossa Vila, e acima de tudo, não reflete os resultados eleitorais de dia 1 de Outubro. Estes foram claros num ponto, não existiu vontade popular de entregar os destinos de Arões a uma única lista. Este acordo deturpou essa vontade. E aí tenho de reconhecer a excelente matreirice política da Sra. Presidente de Junta, até agora desconhecida, conseguiu o negócio do século; ficou com a totalidade do executivo, repito, coisa não alcançada nas urnas, e amordaçou a pessoa que mais incomodo lhe poderia trazer no presente mandato. Se isto não é poder a todo o custo, o que será? Mais uma vez os interesses pessoais foram superiores. Teve oportunidade de agregar e unir o povo de Arões, não o fez, e não o fez por vontade própria, começou desde já o incumprimento de uma das promessas eleitorais.

Contrariamente as declarações proferidas à comunicação social, no final da malograda assembleia de freguesia, existiram sim negociações, e não conversações, com a coligação Unidos a Fafe, e digo negociações porque me foi oferecido o mesmo que a LIDA X aceitou, e que não aceitei pelos mesmos motivos pelos quais acho que o actual cenário não faz sentido,e por ter a convicção que poderíamos acrescentar uma mais valia óbvia ao executivo e, de certa forma, suprir as lacunas da lista vencedora.

Esperemos que este acordo não seja um “icebergue”, e que não exista parte submersa, Será que o verdadeiro preço deste “leilão político”, onde o que menos pediu saiu vencedor, onde o que menos tinhas para oferecer ganhou, não se irá transformar num fardo demasiado pesado para todos os Aronenses e para a nossa Vila? Cá estaremos todos para ver e julgar, e espero sinceramente que o futuro não me dê razão!

Da nossa parte resta-nos fazer oposição, séria, atenta e construtiva. Com os interesses dos Aronenses sempre em primeiro, mas acima de tudo com princípios e valores que claramente fazem falta as estas pessoas, “Por uma Vila de verdade!


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