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IEES com qualidade de ar boa!

A qualidade do ar é essencial para que vivamos num ambiente saudável, já que a poluição

atmosférica tem consequências graves na saúde dos seres humanos, levando ao

desenvolvimento e exacerbação de doenças respiratórias, tais como: asma, doença pulmonar obstrutiva crónica e cancro do pulmão, mas também de doença cardiovascular. Embora, na última década, tenha havido redução de emissões de poluentes atmosféricos e se tenha verificado uma melhoria da qualidade do ar, de uma forma geral, na Europa e, em específico, em Portugal, a poluição atmosférica continua a atingir níveis nocivos para a saúde humana e para a biodiversidade, sendo, assim, importante aferir a qualidade do ar na zona onde vivemos e estudamos.

Neste contexto, no âmbito da Unidade Curricular de Ecologia e Educação para a Sustentabilidade do 1º semestre do 1º ano do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, realizou-se um estudo cujo objetivo foi aferir a qualidade do ar na área exterior do Instituto Europeu de Estudos Superiores (IEES) através da utilização de líquenes como bioindicadores.

Os bioindicadores são espécies, grupos de espécies ou comunidades biológicas cujas

presenças, abundância e condições são indicativos biológicos de uma determinada condição ambiental.

Os líquenes são organismos resultantes de uma relação simbiótica (relação biótica obrigatória para a sobrevivência, na qual todos os seres vivos envolvidos saem beneficiados) entre fungos e algas verdes ou cianobactérias. Como os líquenes mostram alta sensibilidade a poluentes atmosféricos por meio de mudanças populacionais como aparecimento, desaparecimento ou mudança na densidade da população ou até de comunidades, estando essa grande sensibilidade diretamente ligada com a sua biologia, estes organismos são bons bioindicadores dos níveis de poluição atmosférica.

Neste estudo fez-se a análise qualitativa dos líquenes existentes na área exterior do IEES.

Identificaram-se, registaram-se fotograficamente e classificaram-se 17 amostras, tendo-se

identificado 6 espécies diferentes. A maioria das amostras são de espécies com um nível de sensibilidade à poluição intermédio. Foi inclusivamente identificada uma espécie sensível à poluição, ou seja, que apenas se desenvolve em áreas com níveis de poluição diminutos.


Estes resultados permitiram concluir que a área em que se insere o IEES tem uma qualidade de ar boa, o que se justificará pelo facto de o IEES estar instalado numa zona pouco urbanizada, com envolvência rural. No entanto, é de notar que a zona com menor presença de líquenes, quase ausência, é a zona do parque de estacionamento automóvel, o que reforça a confiabilidade deste estudo, já que esta zona será a que terá maior nível de poluição atmosférica devido à emissão de gases dos tubos de escape dos veículos.



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