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Mesa da Assembleia Geral da AD Fafe reage à demissão da Direção e recusa aceitar pedido de saída

  • Foto do escritor: Armando César
    Armando César
  • 13 de out.
  • 3 min de leitura

A Mesa da Assembleia Geral (MAG) da Associação Desportiva de Fafe reagiu esta sexta-feira à demissão apresentada pela Direção do clube, manifestando surpresa com a forma como o processo foi comunicado e recusando aceitar o pedido de saída dos dirigentes.

Num comunicado enviado à imprensa, a MAG afirma ter sido “surpreendida pelo e-mail” dirigido ao seu presidente e “veiculado pela comunicação social local”, e contesta os argumentos apresentados pela Direção para justificar a demissão.

“A Mesa da Assembleia Geral e, em particular, o seu presidente, não aceitam ser o bode expiatório de quem pretende, sem justificação válida, abandonar a Associação Desportiva de Fafe”, lê-se no documento.

MAG mantém Direção em funções até nova eleição

A Mesa da Assembleia Geral considera que a Direção deve manter-se em funções até à eleição de novos órgãos sociais, processo que será agendado na próxima Assembleia Geral marcada para 27 de outubro.

De acordo com o comunicado, o encontro servirá apenas para debater e aprovar as contas do ano desportivo 2024/2025, ficando suspensa a apreciação do Plano de Atividades e Orçamento para 2025/2026, em virtude da atual conjuntura diretiva.

A MAG sublinha ainda que a Direção é composta por 21 membros, tendo apresentado demissão apenas cinco, incluindo o presidente e o vice-presidente.


“Responsabilidades civis e criminais” e apelo à estabilidade

No mesmo texto, a Mesa da Assembleia alerta os dirigentes demissionários para as “responsabilidades que sobre eles recaem pelo abandono das funções”, sublinhando que essas poderão ter “âmbito civil e até criminal”.

Apesar do tom crítico, a MAG apela à responsabilidade institucional, recordando que os dirigentes que renunciaram devem assegurar o normal funcionamento da associação em gestão corrente até nova eleição.


Divergências legais e confiança no futuro

A MAG refere ainda que não encontra fundamento jurídico válido para a demissão com base no artigo 175.º, n.º 2 do Código Civil, citado pela Direção no seu comunicado.

“A Mesa da Assembleia Geral vai continuar a cumprir com a função para a qual foi eleita, lembrando que lhe cabe sobretudo a condução dos trabalhos nas assembleias, sendo as decisões, em última instância, sempre dos sócios”, conclui o comunicado.

A estrutura reconhece “o momento difícil” que o clube atravessa, mas manifesta confiança de que a Associação Desportiva de Fafe ultrapassará o percalço e continuará o seu caminho em nome de Fafe, dos fafenses e do desporto em geral.

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Eis o comunicado da Mesa Assembleia-Geral:

 

A Mesa da Assembleia Geral foi surpreendida pelo mail que foi endereçado ao seu Presidente e que foi veiculado pela comunicação social local. 

A Mesa da Assembleia Geral e o seu Presidente, que é diretamente visado, no mail que lhe foi endereçado, vêm publicamente dar nota do seguinte: 

1.A Mesa da Assembleia Geral e em particular o seu Presidente, não aceita ser o bode expiatório de quem pretende sem nenhuma justificação válida abandonar a Associação Desportiva de Fafe. 

2.A Mesa da Assembleia Geral e o seu Presidente, não aceita as demissões apresentadas, devendo a Direção manter as suas funções até à eleição de nova Direção a realizar em data a designar na próxima Assembleia Geral agendada para o dia 27 do corrente mês de outubro. 

3.A próxima Assembleia Geral, face à tomada de posição dos membros da Direção que apresentaram a sua demissão, apenas poderá debater as contas relativas ao ano desportivo 2024/2025, ficando assim prejudicado o Plano de Atividades e Orçamento para o ano desportivo de 2025/2026. 

4.A Mesa da Assembleia Geral lembra também que a Direção é composta por 21 membros, tendo apresentado demissão apenas 5. 

5.A Mesa da Assembleia Geral alerta os membros da Direção que apresentaram a sua demissão, para as responsabilidades que sobre eles recaem, designadamente pelo abandono das funções, responsabilidades essas que podem ser de âmbito civil e até criminal. 

6.É dever do grupo que apresentou a sua demissão assegurar o normal funcionamento da Associação Desportiva de Fafe, ainda que apenas em gestão corrente. 

7.Os demissionários fundamentaram a sua posição no artigo 175°, no 2 do Código Civil que tem a seguinte redação: "Salvo o disposto nos números seguintes, as deliberações são tomadas por maioria absoluta de votos dos associados presentes". 

8.A Mesa da Assembleia Geral não consegue descortinar fundamentos ou justificações para a demissão com base em tal preceito legal. 

9.A Mesa da Assembleia Geral vai continuar a cumprir com a função para a qual foi eleita, lembrando que lhe cabe sobretudo a condução dos trabalhos nas assembleias, sendo as decisões em última rácio, sempre dos sócios. 

10.A Mesa da Assembleia Geral lamenta o momento que se está a viver, mas está segura que a grandeza da nossa instituição, vai rapidamente superar este percalço e continuar o seu caminho em nome de Fafe, dos Fafenses e do desporto em geral. 

11.A Mesa da Assembleia Geral endereça a todos os sócios um abraço de confiança no futuro, que apesar de difícil, será igualmente de sucesso! 

FAFE, 2025 OUTUBRO 13 

A MESA DA SSEMBLEIA GERAL, 


 
 
 

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